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Comerciantes de alimentos da Fenadoce são capacitados

Ambulantes e proprietários de restaurantes e lanchonetes são orientados sobre normas higiênico-sanitárias

Por Tânia Magalhães 25-05-2018 | 11:04:36

      Quinze proprietários de restaurantes e lanchonetes da Praça da Alimentação e 15 ambulantes que atuarão na 26ª Fenadoce, que se inicia na quarta-feira (30), receberam capacitação sobre normas higiênico-sanitárias que têm que ser obedecidas para o comércio de alimentos. As orientações foram prestadas pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (Visa/SMS) na manhã desta sexta-feira (25).

Vigilância Sanitária da SMS expõe "Boas Práticas" – Fotos: Janine Tomberg

      O chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, Sidnei Jorge Júnior, coordenou o encontro de capacitação, que também contou com a presença da equipe de fiscais da Visa. A nutricionista Camila Rodrigues apresentou o tema "Boas Práticas", versando especificamente sobre regras de higiene para os alimentos e para o manipulador.

      Desde março, a Visa/SMS mantém atividades preparatórias para a 26ª Fenadoce em conjunto com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Nesta quinta-feira (24), o Centro de Eventos recebeu alvará sanitário para realização da Feira.

Do uniforme à higienização

      Sidnei salienta que os cuidados começam pelo próprio uniforme, que tem que ser adequado, sempre limpo, utilizado somente na área de preparo dos alimentos e, de preferência, de cor clara. O cabelo e a barba precisam ser protegidos, as unhas curtas e sem esmaltes, e pessoas doentes (resfriadas ou com febre) ou com lesões/ferimentos nas mãos ou unhas não podem manipular os gêneros. Tosse, espirros e conversas devem ser evitados enquanto o alimento está sendo preparado.

      A Visa também alerta para que o ambiente de preparo dos pratos esteja sempre limpo e organizado. Dinheiro e alimento não podem ser manipulados juntos e pela mesma pessoa. As mãos são alvo de cuidados especiais - precisam ser lavadas com absoluta frequência e de forma criteriosa.

      Os produtos de higienização do ambiente têm que ter procedência (alvará sanitário). No caso de necessidade, precisam ser facilmente rastreados. Não é admitido o uso de utensílios de cozinha de madeira e o local não deve ter madeira crua, nem mesmo na decoração.

 Qualidade e alimento seguro

      A nutricionista Camila salientou que as boas práticas vão desde a escolha e a compra dos alimentos (validade, qualidade, conservação, procedência) até a venda para o consumidor. Adotando-as, é possível evitar Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), que se manifestam com febre, vômito, dores de cabeça ou abdominais e outros sintomas. A contaminação pode ser física (pedras, cacos de vidro), química (produtos de limpeza ou venenos) ou biológica (microorganismos).

      Manipulador de alimentos é toda a pessoa que entra em contato direto ou indireto com o gênero em qualquer uma de suas fases – desde a produção até a chegada no consumidor.

      O cliente busca qualidade e alimento seguro. A Visa manterá, durante todos os dias de realização da Fenadoce, três fiscais na ativa. Eles poderão ser facilmente identificados, através do crachá de uso obrigatório.

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vigilância sanitária, capacitação, boas práticas, alimentos, fenadoce

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