Prefeitos da Azonasul acompanharam apresentação médica e testemunho de gestor municipal sobre método que utiliza medicamentos no controle e combate do coronavírus
13-07-2020 | 15:22:47
A prefeita Paula Mascarenhas participou, na manhã desta segunda-feira (13), da reunião virtual dos prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul). Desta vez, o tema discutido foi o tratamento precoce para a Covid-19. Além de acompanhar a apresentação sobre a forma como a prática tem sido adotada em outros países e em algumas cidades brasileiras, a gestora municipal falou sobre o posicionamento do Município com relação à disponibilização dos medicamentos para o tratamento de moradores de Pelotas.
O médico urologista, integrante de um grupo gaúcho de profissionais da saúde que tem estudado a aplicação do tratamento precoce para Covid, Luciano Zuffo, explicou aos gestores como a utilização de medicamentos como a Ivermectina, a hidroxicoloroquina e outros antibióticos passaram a fazer parte das ações de enfrentamento e controle da pandemia em casos de pacientes confirmados com a doença. "Temos vários caminhos a seguir, dentro do rigor científico, e evidências de casos de aplicação, como em Detroit, - nos Estados Unidos, onde estudo feito com 2.021 casos confirmados para a doença apontou 71% de redução de mortes após a utilização da combinação de hidroxicoloroquina e azitromicina", destacou.
O médico ainda salientou que o tratamento precoce é diferente da profilaxia - uso do medicamento como preventivo, antes da doença se manifestar. A indicação é que o tratamento precoce ocorra a partir dos sintomas da doença e que seja resultado do que os especialistas chamam de "ato médico".
"O médico é que tem de dizer se o paciente precisa desse tipo de tratamento, a partir de uma avaliação, muito bem-feita, para que se trate quem precisa e não quem não precisa", salientou o profissional.
O prefeito de Veranópolis, Waldemar de Carli, também falou sobre a experiência do município em preconizar a administração dos remédios para pacientes com mais de 60 anos, com doenças crônicas e com sintomas como febre, dor de garganta e tosse. "Nesses pacientes, sendo uma decisão deles e dos médicos, é utilizada a cloroquina. Essa conduta tem apresentado um relativo sucesso aqui", declarou.
Durante a reunião dos prefeitos da região, Paula afirmou que não pretende recomendar o tratamento precoce para as Unidades de Saúde do Município, mas que deve disponibilizar os medicamentos na Farmácia Municipal.
"Acho que é uma questão da prática médica. Os médicos é que devem decidir quando adotar. A nossa atuação deve ser de possibilitar aos médicos, que acreditam no tratamento precoce, que possam adotar esse tratamento", concluiu a prefeita.
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