Objetivo foi compartilhar saberes de mães e avós da comunidade com profissionais de saúde
08-06-2018 | 17:19:12
É comum que durante o período gestacional as gestantes, principalmente as de “primeira viagem”, tenham muitas dúvidas, medos e expectativas relacionadas ao momento do parto. Da mesma forma, as mães e avós, já experientes, têm muito a contribuir ao compartilhar suas vivências.
Com este viés, o segundo Encontro de Gestantes foi realizado, na tarde desta sexta-feira (8), no Comitê de Desenvolvimento do Dunas (CDD), para reunir a comunidade local e profissionais de saúde, a fim de trocar conhecimentos e esclarecer as vantagens e desvantagens de cada tipo de concepção.
A ação é uma iniciativa da equipe 221 da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dunas e integra as atividades da Escola de Mães e Avós – uma extensão do programa Mãe Pelotense, vinculado ao eixo de Prevenção Social do Pacto Pelotas Pela Paz, através da estratégia Infância Protegida.
A gestante Nádia Beatriz Teixeira, de 30 anos, espera seu primeiro bebê e admitiu estar ansiosa para o momento que está prestes a viver. Com 17 semanas gestacionais, Nádia acredita que a oportunidade é excelente para se preparar para o nascimento do seu filho.
“É muito bom poder tirar as minhas dúvidas, entender como tudo funciona. Gostaria muito de ter parto normal e nesse encontro consegui entender as vantagens que isso proporciona”, disse Nádia.
Por cerca de uma hora, o grupo pôde ouvir explicações sobre o parto normal e a cesárea, as dores e sentimentos comuns ao momento, procedimentos realizados antes, durante e após o nascimento, além de tomarem conhecimento sobre a rotina necessária para as puérperas (período até 45 dias após o nascimento do bebê) – como exames e testes fundamentais.
A enfermeira e responsável pelo Infância Protegida, Carmem Viegas, ressaltou as ações que vêm sendo executadas junto às maternidades pelotenses, com o intuito de tornar o parto cada vez mais humanizado e fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Foi mencionada, ainda, a Lei Federal 11.108, que garante às parturientes o direito à presença de acompanhante, desde o trabalho de parto até o pós-nascimento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A gente percebe que o bebê, quando sai do útero e é colocado em contato direto com a mãe, desenvolve um vínculo muito mais cedo e forte. Também é importante ressaltar o papel de quem acompanha esta gestante, que tem sua presença garantida por lei e deve passar tranquilidade e dar suporte a ela”, explicou Carmem.
Mais dois encontros estão previstos para ocorrer na região, que pretendem abordar a amamentação e o planejamento familiar. O primeiro encontro foi realizado no dia 4 de maio e discutiu questões sobre o período gestacional – exames, dores, sentimentos e mudanças físicas e emocionais.
Participaram do encontro Agentes Comunitárias de Saúde (ACSs), enfermeiras, médicos e estagiários de terapia ocupacional e enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.
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