Secult celebra a participação expressiva no debate que vai ajudar a nortear a execução dos mais de R$ 2 milhões a serem repassados para editais de cultura

Oitiva do Ciclo 2 da Pnab reúne 75 pessoas na Prefeitura

Secult celebra a participação expressiva no debate que vai ajudar a nortear a execução dos mais de R$ 2 milhões a serem repassados para editais de cultura
Por Joice Lima 01-08-2025 | 15:36:18
Tags: oitiva, ciclo 2, pnab, cultura, editais

Na noite de quinta-feira (31), no saguão do Paço Municipal, 75 pessoas assinaram a lista de presença ao comparecer à 1ª Oitiva do Ciclo 2 da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de Fomento à Cultura, um encontro realizado para ouvir as demandas da comunidade na área da cultura e que irá ajudar a definir as linhas e valores de execução dos R$ 2.098.030,29 que serão transferidos a Pelotas pelo Ministério da Cultura (MinC). Entre os presentes, quinze pessoas pediram a fala e manifestaram suas sugestões. 

Presente na abertura, a vice-prefeita, Daniela Brizolara, disse estar emocionada de ver tanta gente participando da Oitiva.

“Tenho orgulho de fazer parte da classe artística de Pelotas”, disse Daniela, que também é cantora. “A presença de vocês e essa vontade de construção coletiva enche o meu coração de esperança. Só teremos um futuro que contemple todos os segmentos se nós ocuparmos os espaços”. 

Fotos: Secom

A secretária de Cultura, Carmem Vera Roig, agradeceu o apoio recebido tanto do prefeito Fernando Marroni quanto de Daniela para a área cultural e disse que o recebimento de recursos permanentes para a produção cultural é um avanço histórico. “Essa Oitiva é para conhecermos melhor as necessidades culturais territoriais, para que possamos lançar editais que atendam as demandas dessa classe, que tem ‘a cara de Pelotas’: diversa, viva e participativa”, disse a secretária. 

Os diretores da Secretaria de Cultura (Secult) apresentaram uma linha do tempo com as principais ações, atividades e eventos promovidos pela Secult nos primeiros seis meses de governo, seja como realizadora, parceira ou apoiadora institucional – foram pelo menos 40.

Carmem também apresentou algumas propostas, formuladas pela Secult, a serem contempladas pelos editais: fomento à produção local; festivais e mostras artísticas e oficinas; ocupação dos equipamentos públicos culturais – Praça CEU das Artes (Dunas), Theatro Sete de Abril, salas de exposição da Secult, Museu da Baronesa, etc.; formação cultural: Saberes e Fazeres; Salvaguarda e Memória – vídeos, caderno de memória dos bairros; projetos voltados à Primeira Infância – da gestação da mãe aos 6 anos de idade da criança; produção audiovisual. 

Voz da Comunidade Artística

Quinze participantes da Oitiva pediram a palavra para apresentar demandas e sugestões, entre elas: um retorno sobre os motivos de quem não teve projetos aprovados nos editais; editais com valores menores, para possibilitar que projetos de bairros tenham mais chance; levar projetos artísticos a bairros mais carentes (oficinas de pintura fotografia, desenho, palhaçaria, além de música, dança, teatro, etc.); criar um observatório de cultura (entidade que coleta, organiza, sistematiza e divulga informações; reflete sobre valores culturais e cria indicadores na área); editais que prevejam todo o desenvolvimento de audiovisuais, desde a pré-produção à pós-produção (distribuição); políticas públicas que faça, justiça social, com equidade, como editais que contemplem mulheres em situação de vulnerabilidade social, sobretudo indígenas e quilombolas; criar condições de acesso a espaços, tanto públicos (como áreas verdes ociosas, para a prática de cultura indígena com segurança), quanto de ferramentas para a produção de material para os editais (uso de celular e computadores para a produção de vídeos e fotos e para a inscrição nos editais, etc.); desburocratização da máquina pública – facilitar o acesso de comunidades periféricas, etc.  

O diretor de Projetos e Planejamento, Alexandre Mattos, enalteceu a participação efetiva do Conselho Municipal de Cultura (Concult), “um parceiro imprescindível e atuante” e frisou que as portas da Secretaria estão abertas a todos, seja para apresentar demandas, dúvidas ou para usar os espaços – Bistrô, pátio, salas de exposição, etc.

O diretor de Manifestações Populares, Daniel Amaro, enfatizou que neste governo “não se chama artista para trabalhar de graça”, e recordou que recentemente, para compor a programação da Semana de Pelotas, em parceria com o Sistema Fecomércio/Sesc Pelotas, foram pagos cachês de R$ 1.800.00, R$ 2.100,00 e R$ 3.000,00, dependendo do número de integrantes dos grupos. O pagamento foi feito 15 dias após a realização da atividade.

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