Pelotas tem 65 contratos do MCMV Reconstrução assinados
Mais três famílias de Pelotas assinaram o contrato com a Caixa para receber os imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução, nesta segunda-feira (24). Outras duas receberam as chaves e já podem fazer a sua mudança. Até agora, foram 65 contratos assinados na cidade, e cerca de 40 estão com as chaves. Todas as famílias beneficiadas foram afetadas pela enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024.
Fotos: Volmer Perez
O Programa é executado pelo Governo Federal, por meio da Caixa, e a operacionalização é feita pela Prefeitura – cadastramento e seleção das famílias – sem qualquer custo para os beneficiários. Os imóveis podem ser escolhidos por quem vai morar neles, só precisam estar escriturados, habitáveis e custar até R$ 200 mil. Em Pelotas, o Programa vai atender a 288 famílias. Dessas, 205 já foram habilitadas, e outras 83 estão em fase de ajustes de cadastro e documentação.
O prefeito Fernando Marroni ponderou que o processo não é tão rápido quanto a necessidade das pessoas, porque foi necessário entender como funciona o programa, depois outros passos, como a escolha da casa, o encaminhamento da documentação e vistoria do imóvel, “mas felizmente, a gente está conseguindo atingir o objetivo, e vocês terão uma casa em um lugar seguro, que é muito importante para todos”, disse o prefeito às famílias presentes. “Eu quero cumprimentar a Caixa e os correspondentes e, às famílias, desejar uma boa morada na nova casa, depois de ter passado por um período difícil, e que vocês possam dar um testemunho para as pessoas que ainda estão em busca da casa, que vale a pena a gente fazer esse esforço e continuar com a vida em uma nova habitação”, concluiu Marroni.
Jéssica Corrêa Guimarães foi uma das pessoas que assinaram o contrato e recebeu a promessa – da vendedora – de que receberá a chave até o fim do dia. Ela mora na Ceval com as filhas de cinco e 14 anos, e conta que a casa foi atingida pelas águas. Jéssica se diz feliz com a mudança para o Navegantes, que será feita ainda nesta semana. “Na minha casa chove mais dentro que na rua, é tudo madeira reaproveitada”, explicou. Se a casa nova é melhor que a atual? “Com certeza, é linda, um rico dum sobrado, não precisa fazer nada, é só entrar e aproveitar a casa. Ainda mais agora que é final do ano. Natal e ano novo na casa nova”, concluiu. Mariana, a filha mais velha, que acompanhou a mãe no momento da assinatura, sem desmanchar o sorriso disse que a nova casa “é muito boa, muito bonita, tô louca pra me mudar”.
Ao assinar o contrato do novo imóvel, os beneficiários assinam, também, a cedência do terreno onde viviam e que não poderá mais ser ocupado por outras pessoas, por estarem em área de risco.
Para o secretário de Habitação e Regularização Fundiária (SHRF), Marcos Ferreira, esse é um momento importante para o governo. “A gente está vendo a felicidade das pessoas que estão assinando seus contratos, tendo oportunidade de, depois de tudo que nós passamos na enchente, ter uma casa nova. É sonho, e o objetivo da Secretaria de Habitação e do governo é entregar sonhos, não são só casas, são sonhos”, garantiu.
