Prefeitura retira tapumes da fachada do Theatro Sete de Abril
Na manhã desta quinta-feira (26), a Prefeitura de Pelotas retirou os tapumes que, há anos, cobriam a fachada do Theatro Sete de Abril. Com gestão da Secretaria de Cultura (Secult), a ação contou com a Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura (SSUI), que fez a retirada efetiva dos tapumes, e da Secretaria de Obras e Pavimentação (Smop), que realizou a limpeza do passeio e está repondo lajotas quebradas da calçada.
“A retirada do tapume da fachada do Theatro Sete de Abril é mais uma das diversas etapas que ainda são necessárias para a reabertura do teatro e é um marco simbólico importante. Mais do que revelar um prédio histórico que estava oculto há 15 anos, é um gesto sobre a nossa intenção de devolver à cidade um de seus maiores patrimônios culturais, reafirmando o compromisso com a memória, a arte e o direito de todos à beleza e ao pertencimento”, disse a secretária de Cultura, Carmem Vera Roig.
Para viabilizar a retirada dos tapumes garantindo a segurança do prédio, a Secult colocou maçanetas, fechaduras internas e instalou trancas nas principais portas de acesso do prédio e o Departamento de Iluminação Pública (DIP), da SSUI, fez a adequação da instalação elétrica no poste provisório, situado na calçada, para que não haja riscos de roubo de fiação. O poste será removido quando for realizada a segunda etapa da Complementação da Instalação Elétrica, orçada em torno de R$ 3 milhões, que contará com a entrada definitiva de energia pelo calçadão da XV, geradores, etc.
Foto: Volmer Perez/Secom
A Prefeitura busca recursos para abrir o processo licitatório da Complementação da Instalação Elétrica no próximo semestre e para custear outros serviços essenciais para que o espaço possa entrar, efetivamente, em funcionamento, como a implantação do Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) e do sistema de climatização.
Localizado na Praça Coronel Pedro Osório, 154, o prédio histórico foi tombado em nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1972, como reconhecimento à sua importância para a cena artística do país, e é gerido pelo Executivo desde 1979.
