Procon Pelotas alerta para golpe do ‘falso banco’
Criminosos utilizam, cada vez mais, tecnologia avançada para aplicar golpes financeiros, explorando fragilidades das vítimas, entre as quais se destacam necessidade econômica, ingenuidade, cobiça, medo de perdas e até, nos aplicativos de relacionamentos, carência afetiva. De acordo com informe do Procon Pelotas, que dá início a uma série de alertas sobre o tema – visando contribuir ao aumento da proteção do consumidor –, uma das fraudes mais comuns é o “falso banco”.
Por meio de chamadas ou 0800 forjados, e-mails, Whats, SMS e outros chats, o estelionatário finge ser funcionário da instituição e afirma a existência de movimentações suspeitas, invasão ou clonagem da conta-corrente. Na artimanha seguinte, envia um link, alegando que acessá-lo solucionará o problema. No entanto, a ação permite a instalação de software, possibilitando, aos fraudadores, a obtenção de dados do smartphone e computador do alvo.
“As táticas mais comuns dos golpes se resumem na requisição de informações pessoais e senhas, na simulação de uma situação urgente, especialmente em fins de semana – quando o gerente não está disponível –, e na solicitação da digitação de códigos”, adverte o coordenador executivo do Procon, Crístoni Costa.
Cuidados com QR Codes e apps
Os QR Codes também se tornaram ferramentas de trapaças, nos quais a leitura poderá resultar em transações ilícitas. O gestor do órgão municipal ainda recomenda atenção aos pedidos enganosos de downloads de apps, além da necessidade inverídica da atualização dos dados.
Deve-se, segundo ele, apagar e não responder mensagens duvidosas, bem como denunciar e bloquear telefones cujas ligações inspirem desconfiança.
Medidas de proteção da conta
Costa reforça que os bancos, em situação alguma, requerem remotamente quaisquer tipos de dados pessoais e confidenciais, como, por exemplo, o número de segurança do cartão de crédito (três dígitos), seja por ligação ou mensagem.
O correntista tem de ratificá-los ou confirmá-los na agência bancária ou, sem indução de estranhos, no aplicativo bancário e nos canais oficiais. “A instituição nunca telefona para pedir transferência, pix, senha, informações relacionadas a crédito, chaves de segurança ou códigos de verificação”, avisa o coordenador.