Fraudes financeiras são feitas com tecnologia de ponta

Procon Pelotas alerta para golpe do ‘falso banco’

Fraudes financeiras são feitas com tecnologia de ponta
Por Carolina Ney – MTb/SP 23024 04-12-2025 | 15:51:30
Tags: Procon , Atenção

Criminosos utilizam, cada vez mais, tecnologia avançada para aplicar golpes financeiros, explorando fragilidades das vítimas, entre as quais se destacam necessidade econômica, ingenuidade, cobiça, medo de perdas e até, nos aplicativos de relacionamentos, carência afetiva. De acordo com informe do Procon Pelotas, que dá início a uma série de alertas sobre o tema – visando contribuir ao aumento da proteção do consumidor –, uma das fraudes mais comuns é o “falso banco”.

Por meio de chamadas ou 0800 forjados, e-mails, Whats, SMS e outros chats, o estelionatário finge ser funcionário da instituição e afirma a existência de movimentações suspeitas, invasão ou clonagem da conta-corrente. Na artimanha seguinte, envia um link, alegando que acessá-lo solucionará o problema. No entanto, a ação permite a instalação de software, possibilitando, aos fraudadores, a obtenção de dados do smartphone e computador do alvo.

“As táticas mais comuns dos golpes se resumem na requisição de informações pessoais e senhas, na simulação de uma situação urgente, especialmente em fins de semana – quando o gerente não está disponível –, e na solicitação da digitação de códigos”, adverte o coordenador executivo do Procon, Crístoni Costa. 

Cuidados com QR Codes e apps

Os QR Codes também se tornaram ferramentas de trapaças, nos quais a leitura poderá resultar em transações ilícitas. O gestor do órgão municipal ainda recomenda atenção aos pedidos enganosos de downloads de apps, além da necessidade inverídica da atualização dos dados.

Deve-se, segundo ele, apagar e não responder mensagens duvidosas, bem como denunciar e bloquear telefones cujas ligações inspirem desconfiança.

Medidas de proteção da conta

Costa reforça que os bancos, em situação alguma, requerem remotamente quaisquer tipos de dados pessoais e confidenciais, como, por exemplo, o número de segurança do cartão de crédito (três dígitos), seja por ligação ou mensagem.

O correntista tem de ratificá-los ou confirmá-los na agência bancária ou, sem indução de estranhos, no aplicativo bancário e nos canais oficiais. “A instituição nunca telefona para pedir transferência, pix, senha, informações relacionadas a crédito, chaves de segurança ou códigos de verificação”, avisa o coordenador.

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