Produção de arroz irrigado aumenta em Pelotas
Nesta terça-feira (22), representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) reuniram-se na sede da SDR para realizar o levantamento da produção agrícola no Município. Conforme os dados apresentados, a área cultivada com arroz irrigado aumentou. Segundo o IRGA, na safra 2023/24 tínhamos 7.198 hectares, número que subiu para 8.100 na safra 2024/25.
Reconhecemos a importância dos dados divulgados pelo IBGE, que informam a todos os interessados sobre a produção agrícola do nosso Município. Essas informações são fundamentais para subsidiar o planejamento e a implementação de políticas públicas voltadas ao apoio aos nossos produtores rurais, ressalta o secretário de Desenvolvimento Rural, Anderson Schimitt.
A engenheiro agrícola, Rejane Jorge, coordenou a reunião pela SDR.
Em relação à produção, o planejamento inicial previa uma colheita de 9.283 kg/ha, mas encerrou a safra com um recorde de produtividade chegando a 10.100 kg/ha, ou seja, 82.115 toneladas de arroz. De acordo com Igor Kohls, coordenador da regional do IRGA, vários fatores contribuíram para esse aumento na produção.
A luminosidade, a cheia na Lagoa dos Patos, as temperaturas amenas e o baixo volume de chuvas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, período em que o arroz se encontra na fase reprodutiva, também contribuíram para o aumento da produtividade no Município, explica Igor.
Vale destacar que o aumento da produtividade, não é necessariamente um aumento de receita para os produtores. Na safra passada, por exemplo, a saca do arroz era comercializada pelo valor médio de R$ 100,00 e neste ano o valor varia em torno de R$ 70,00.
De acordo com o chefe do escritório municipal da Emater, Rodrigo Prestes, historicamente a Emater participa desses encontros para colher dados e realizar o diagnóstico da produção.
Esses dados representam um retrato, um diagnóstico da situação da produção na região, servindo também como base para as informações do IBGE. São ferramentas importante que permitem à Emater comparar a produção de Pelotas com a de outros municípios. Com isso, conseguimos planejar melhor nossas ações, definindo os focos de atuação da Emater em Pelotas, com base em dados concretos e comparáveis com outras regiões e estados, destaca Prestes.
As reuniões do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola são coordenadas pelo IBGE e acontecem de dois em dois meses.
