Nesta terça, medalhas foram entregues aos estudantes das escolas Núcleo Habitacional Dunas, Nestor Elizeu Crochemore e Bruno Chaves
29-10-2019 | 16:15:43
A 22ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a 13ª Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog) tiveram, entre os vencedores de 2019, 32 alunos pelotenses. Destes, 26 são da rede municipal de ensino e receberam, na tarde desta terça-feira (29), medalhas de ouro, prata e bronze, e certificados de participação, durante cerimônia realizada no auditório da Secretaria de Educação e Desporto (Smed).
Escola do Dunas ganha 21 medalhas em competição de astronomia e lançamento de foguetes
O momento, conforme a prefeita Paula Mascarenhas, foi voltado ao reconhecimento dos talentos do município e da vontade de aprender. Os estudantes, entre 7 e 12 anos, integram projeto sobre a temática nas escolas municipais de Ensino Fundamental Núcleo Habitacional Dunas, Nestor Elizeu Crochemore (7º distrito) e Bruno Chaves (9º distrito), idealizado pela professora Aline Rodrigues para as turmas do 3º ao 6º ano.
“Competir e ganhar medalhas é bacana, mas o que vocês aprenderam é o mais importante”, disse a prefeita aos alunos. A chefe do Executivo Municipal destacou o papel das escolas de estimular a inteligência e o conhecimento, dando as mais diversas oportunidades aos jovens.
“Estou muito orgulhosa do desempenho dos nossos alunos, desse legado de conhecimento. Precisamos despertar isso, com alegria e entusiasmo, mostrando que a educação pública tem qualidade e que os nossos jovens estão se destacando”, afirmou Paula.
A Smed trabalha para que mais escolas se engajem da OBA e da MobFog, abrindo novas oportunidades de participação no projeto. O secretário Artur Corrêa enfatizou que essas atividades precisam ser estimuladas desde cedo e lembrou que o resultado obtido em Pelotas é consequência do trabalho conjunto, com enfoque no ensino e na aprendizagem.
Esse estímulo começa já em casa para Gabriel Ribeiro Ferreira, 10 anos. Estudante do Dunas, neste ano ele ganhou duas medalhas de ouro pelo desempenho nas competições: uma na olimpíada e uma na mostra, repetindo o feito de 2018.
“A melhor parte de participar é poder aprender mais sobre astronomia”, contou Gabriel, que foi acompanhado do pai, Fabiano Ferreira, receber a premiação. Ele projeta para o futuro uma carreira como jornalista, sem deixar de lado o gosto pelos mistérios do universo.
O pai é o maior torcedor, seja levando às aulas do projeto ou comprando material para as experiências do filho, como no lançamento de foguetes experimentais. “Temos muito orgulho da conquista”, resumiu Fabiano.