Nesta segunda-feira (22), a prefeita Paula Mascarenhas reuniu-se com representantes das forças de segurança e fiscalização que fazem parte do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) para analisar os indicadores criminais coletados pelo Observatório de Segurança Pública e Prevenção Social. Em encontro no Paço Municipal, os dados de janeiro a julho de 2022 foram destacados e demonstram, no comparativo com o mesmo período de 2017, que continuam em queda em Pelotas. Também foi analisado o projeto de lei que tratará sobre a perturbação do sossego na cidade, a fim de definir os últimos ajustes da norma. 

“Quero parabenizar todos vocês. Continuamos com índices criminais muito positivos, com queda nos indicadores mais importantes, como roubo de veículos e crimes contra à vida. Merecemos elogios. É sempre importante manter nossas reuniões e análises semanais, junto do planejamento, que é fundamental para esses resultados positivos”, destacou a gestora municipal.

Encontro mensal dos integrantes do GGI-M aconteceu no Paço Municipal - Fotos: Gustavo Vara

A importância da integração, da forma como é feita no Pacto Pelotas pela Paz, para a diminuição da criminalidade na cidade foi destacada pelo coordenador regional da Defesa Civil no Rio Grande do Sul, tenente-coronel Márcio Facin. “Percebemos o quanto a integração das forças de segurança pública que existe em Pelotas precisa ser valorizada, pois não percebemos isso em nenhum outro município”, justificou.

Resumo comparativo dos indicadores criminais

* Crimes Violentos Letais Intencionais 

2017/2022: -84,50%

* Roubo a pedestre 

2017/2022: -70% 

* Roubo a estabelecimento comercial e financeiro 

2017/2022: -73,01%

* Roubo a transporte público

2017/2022: -83,60%  

* Roubo de veículos 

2017/2022: -86,50% 

* Furto de veículos 

2017/2022: -56% 

* Roubo à residência 

2017/2022: -78% 

* Furto à residência 

2017/2022: -43%

Em relação aos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), nos sete primeiros meses de 2022, houve uma queda de 84,5% comparado a 2017, e de 39% na comparação com o mesmo período de 2021. Já a taxa de CVLI por 100 mil habitantes, de janeiro a julho deste ano, foi de 3,2%, com 11 registros. Em 2017, o número era de 20,6%, com 71 crimes registrados. Vale ressaltar que a faixa etária das vítimas é entre 15 e 29 anos, representando apenas 9% dos casos. 

Os dados do Observatório também analisaram o acumulado de crimes contra à vida nos 51 meses antes e após as ações do Pacto Pelotas pela Paz, com a estratégia de dissuasão focada. Enquanto que, entre fevereiro de 2014 e abril de 2018, foram registrados 426 CVLIs, entre maio de 2018 e julho de 2022, houveram 194 crimes deste tipo, o que significa uma redução de 54,5% e 232 vidas preservadas com a política pública pelotense.