Integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (Comder) conheceram os detalhes do Pacto Pelotas pela Paz, nesta sexta-feira (3), no salão nobre da Associação Rural. No encontro, o secretário de Segurança Pública (SSP), Aldo Bruno Ferreira, apresentou os principais eixos repressivos e preventivos das ações para conter o avanço da violência.

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O conjunto de estratégias colocado em prática nos últimos meses reúne esforços de órgãos de segurança, sociedade civil e Judiciário e contempla ações e programas nas áreas de Policiamento e Justiça, Prevenção Social, Fiscalização Administrativa, Urbanismo e Tecnologia. “Vimos que para mudar o futuro não basta apenas colocar a polícia para prender bandido, é preciso trabalhar também a prevenção”, afirmou Ferreira.

A convite do Comder, o secretário apresentou os dados da pesquisa de vitimização, os primeiros números que apontam a redução de marcadores de violência e justificou a necessidade de envolver toda a sociedade no processo. A meta é controlar os fatores de risco que influenciam no aumento dos crimes contra a vida, assaltos, roubos e a vulnerabilidade juvenil. “A população também precisa a aderir. O cidadão que compra por R$ 50,00 algo que custa R$ 600,00 contribui para movimentar os delitos e essa cultura precisa mudar”, apelou o secretário.

O presidente do Comder e chefe municipal da Emater, Francisco Antônio de Arruda, destacou a importância de entender o funcionamento do Pacto e como ele se aplica na cidade e na colônia, que também sofre com o aumento dos índices de criminalidade. “A questão da segurança se aplica nas zonas urbana e rural. Que o exemplo de Pelotas se estenda para outros municípios e origine mais forças-tarefas como esta”, observou Arruda.

O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jair Seidel, defendeu a adoção de uma postura pró-ativa e colaborativa na mudança do cenário visto hoje na segurança. “Precisamos multiplicar o Pacto nos grupos de amigos e em casa para fazermos essa ideia chegar a todos os lugares que formos e não deixar apenas o poder público agir sozinho”, enfatizou Seidel.