Com a capacitação de mais 30 servidores da Educação, objetivo da Prefeitura é integrar a prática dos círculos da paz, nas comunidades escolares, para prevenção de conflitos e violência
Por Ascom 23-09-2021 | 14:14:43
Com a formação de mais 30 servidores da Educação municipal, para utilização da ferramenta da Justiça Restaurativa, que integra as estratégias de prevenção do Pacto Pelotas Pela Paz, a Prefeitura alcançou, recentemente, a marca de 130 facilitadores de Círculos de Construção de Paz que poderão atuar nas escolas. Na terça-feira (28), encerram-se os encontros virtuais da segunda turma de 2021 organizada Secretaria de Educação e Desporto (Smed).
Os novos facilitadores atuarão na rede municipal, em suas funções, com os círculos, no intuito de diminuir a violência nas escolas, reduzir a evasão dos alunos e mediar relações em conflito. É a segunda vez que a capacitação ocorre no formato remoto, ministrada pela instrutora e coordenadora do projeto, Jussara Tedesco dos Santos Cruz. “O curso foi adaptado para o virtual em razão da pandemia, com cinco encontros on-line e um presencial, além das horas de estudo, totalizando 24 horas de formação”, explicou.
A coordenadora dos projetos ligados ao Pacto, na área da Educação, Jaqueline Silveira, destaca a importância da oportunidade para fortalecer a cultura de paz com o uso da metodologia aplicada durante os círculos. “Esse método proporciona uma prática com olhar mais humanizado, necessário nesse momento que vivemos e, principalmente, no acolhimento ao aluno no retorno às aulas no modelo híbrido depois de tantos meses de escolas fechadas”, destacou.
As habilidades desenvolvidas pela Justiça Restaurativa envolvem a prevenção de conflitos, a tolerância e a escuta qualitativa, além de roteiro para facilitar círculos virtuais e presenciais de construção de paz.
O professor Dionata Lopes, que também integra a coordenação do projeto, explicou que a prática dos círculos deve ser integrada às atividades da sala de aula e serve para abordar os mais diversos temas. A diretora pedagógica Cristiane Quiumento salienta que a adesão das escolas às formações tem sido positiva, o que resulta em uma política pública construída democraticamente. “Tudo que é construído no coletivo ganha valor e soma resultados para a comunidade”, destacou.