Na pauta, a renovação dos contratos das quatro unidades hospitalares credenciadas para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS)
Por Roberto Ribeiro 09-01-2025 | 17:21:28
A Prefeitura, por meio da secretária de Saúde, Ângela Vitória, discutiu na tarde de quarta-feira (8) a renovação dos contratos com representantes dos quatro hospitais credenciados para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no município. O último acordo firmado entre as unidades (Santa Casa de Misericórdia, Beneficência Portuguesa, Hospital Universitário São Francisco de Paula e Hospital Escola da UFPel), no valor de R$ 140 milhões, foi firmado há cinco anos. O novo convênio com o Ministério da Saúde, a ser assinado até o dia 31 deste mês, com possibilidade de prorrogação por mais 60 dias, prevê aporte de R$ 190 milhões - montante que será dividido pelas quatro unidades. Além dessas, os contratos da Faculdade de Medicina e Hospital Espírita de Pelotas também estão em fase de renovação.
Há urgência para assinatura do novo contrato. Há cinco anos, ela observa, a realidade do sistema de saúde em Pelotas, como as condições epidemiológicas, de financiamento e número de profissionais, era bem diferente das necessidades atuais.
A secretária deixou a reunião otimista, especialmente na discussão dos “gargalos” da assistência hospitalar no município. Ela cita a necessidade de ampliação e habilitação de leitos clínicos, a fim de reduzir o número de pacientes no Pronto Socorro à espera de leitos de internação, e também a demanda para que os hospitais se credenciem para novos serviços de altas complexidades, como a de onco-hematologia. Na reunião, equipe da Santa Casa manifestou interesse. Ao mesmo tempo, representante do HUSFP no encontro sinalizou disposição em realizar cirurgias cardíacas pediátricas na unidade, que conta com UTI pediátrica. A ideia é que com a oferta desses serviços em Pelotas não será necessário encaminhar pacientes com frequência para Porto Alegre.
Outra pauta discutida com os representantes dos hospitais foi a adoção de políticas de redução no tempo de média permanência, considerado “alto demais” no município. Conforme a titular da pasta da Saúde, é uma condição que precisa ser revertida para aumentar a disponibilidade de leitos clínicos de internação.