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Mães falam sobre dificuldades de impor limites aos filhos

Sétimo grupo do Act se reúne na Faculdade Anhanguera, às quintas-feiras

04-10-2018 | 17:13:52

      Dificuldade para impor limites às crianças tem sido o problema mais comentado pelas dez mães que participam das sessões do sétimo grupo do Act – Criando Crianças Seguras, realizadas na Faculdade Anhanguera. Nesta quinta-feira (4), sete delas estiveram presentes para aprender sobre como entender a raiva dos filhos e como lidar com essas situações. 

Fotos: Gustavo Mansur

      Coordenado pela facilitadora Verônica Passos, o quarto encontro estimulou as mães a relatar como estão desenvolvendo o que aprendem em cada uma das aulas. Taiane, Mirian, Luciara, Talita, Juanita, Beatriz e Janisia contaram sobre o cotidiano com os filhos e os problemas para lidar com os sentimentos de injustiça e rejeição que atingem as crianças. 

      Talita, mãe de um menino de quase 3 anos, contou sobre quando percebeu a importância de conhecer o Act. O filho riscou um lençol e, antes de gritar ou brigar com ele, conseguiu se acalmar e entender que deveria ter explicado ao pequeno que desenhos somente podem ser feitos em folhas de papel. Assim como Talita, as outras mulheres também falaram sobre situações como brigas por brinquedos e falta de noção quanto ao valor das coisas.

Atividades

      Uma das atividades propostas por Verônica envolveu a identificação de situações que causam raiva nos pequenos. As mães deveriam completar a frase “meu filho está com raiva quando...” com observações do comportamento observado nas crianças. Questões como a divisão da atenção entre os irmãos, sensação de injustiça e não dar a oportunidade do filho expressar o que sente foram alguns dos problemas apontados. 

      O encontro também foi acompanhado pela facilitadora-assistente Olga Soares e pela coordenadora da metodologia, Alicéia Ceciliano. Algumas mães precisaram levar os filhos para a atividade e tiveram a colaboração da professora do projeto Vida Ativa da Secretaria de Educação e Desporto (Smed), Viviane Castro. 

O Act

      O grupo de mães começou as reuniões no final de agosto, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Caruccio. Este é o sétimo do Act desde que as técnicas começaram a ser ensinadas às 220 famílias escolhidas através da Coorte de 2015 para integrar o Estudo Piá – Primeira Infância Acolhida, uma parceria da Prefeitura com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O projeto faz parte do eixo de Prevenção Social do Pacto Pelotas pela Paz e seus resultados irão embasar uma política pública destinada à educação infantil. 

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act, crianças, mães, pacto

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