Profissionais das redes de proteção atuantes nos microterritórios 1 e 2 discutiram, nesta terça-feira (20), os 66 casos atendidos pelo Programa Cada Jovem Conta. A estratégia faz parte do eixo de Prevenção Social do Pacto Pelotas pela Paz e propõe a redução da vulnerabilidade juvenil com a oferta de atenção especializada dos serviços municipais para evitar a evasão escolar.

Fotos: Gustavo Mansur

      O primeiro encontro do dia ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Afonso Vizeu, no Areal, quando o grupo multidisciplinar avaliou as ações desenvolvidas com os alunos acompanhados no Microterritório 2. À tarde, os integrantes do Microterritório 1 se reuniram na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Núcleo Habitacional do Dunas.

      A rede conta com orientadores educacionais, assistentes sociais, enfermeiros, redutores de danos e servidores ligados às secretarias de Educação e Desporto (Smed), de Assistência Social (SAS) e de Saúde (SMS).

      O trabalho envolve desde a identificação dos estudantes ligados a fatores de risco de violência, dentro do ambiente escolar, até a aproximação com eles para encontrar e solucionar problemas externos. 

      O acolhimento engloba tratamentos psicológicos, consultas médicas e odontológicas, visitas familiares e a inclusão do jovem no Banco de Oportunidades. 

      Os alunos cadastrados podem escolher se querem participar de oficinas artísticas, ingressar em cursos profissionalizantes ou concorrer a vagas como Jovem Aprendiz.

      Os dois primeiros territórios implantados abrangem instituições de ensino no Areal, Dunas e Bom Jesus. Os profissionais da rede se reúnem, quinzenalmente, para debater cada caso e buscar soluções conjuntas para fortalecer os vínculos dos estudantes com atividades saudáveis, desenvolver a autoestima, despertar o sentimento de pertencimento à sociedade, incentivar a frequência escolar e estimular o desligamento com situações de conflito ou risco de violência.

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