
Oficina de Redeiras integra programação da exposição Z3: Entre Redes e Memórias
Na segunda-feira (11), às 14h, a sala Frederico Trebbi, no Paço Municipal, será palco de uma experiência prática e cultural: a Oficina de Redeiras, conduzida pela redeira Flávia Silveira Pinto, membro da Associação das Artesãs Redeiras do Extremo Sul. A atividade irá ensinar como realizar o corte do fio, processo em que redes de pesca são transformadas em novelos prontos para a confecção de peças artesanais, e faz parte da programação da exposição Z3: Entre Redes e Memórias, que está em cartaz no local.
Fotos: Ricardo Bandar/Secom
Desde 2008, a Associação atua reaproveitando redes e escamas de peixe para criar bolsas, biojoias e outros acessórios, unindo tradição, criatividade e consciência ambiental. O trabalho garante renda e sustento a diversas famílias da Z3.
“O trabalho das redeiras é fundamental para a economia delas e para garantir o sustento de suas famílias. É uma atividade que une tradição e renda, e que merece mais reconhecimento aqui na cidade”, destaca a estudante de Museologia da UFPel e uma das curadoras da exposição, Claudete Guilherme da Rosa.
Durante a oficina, o público poderá acompanhar de perto o processo de criação e aprender técnicas utilizadas na confecção das peças. Será uma oportunidade de conhecer um trabalho que une tradição, criatividade e sustentabilidade, e que mantém viva uma parte importante da cultura da Z3.
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