A preocupação com o futuro das crianças esteve em discussão nesta sexta-feira (19), durante a terceira sessão da metodologia Act – Criando Crianças Seguras na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Mário Quintana. No encontro dessa semana, as mães Crislaine, Paula, Helena, Marcela, Rosana e Vera, moradoras da Guabiroba, trabalharam a identificação dos problemas que causam momentos de raiva na relação com seus filhos.

Fotos: Marcel Àvila

      Sob o tema “Como os pais podem entender e controlar a raiva”, a facilitadora Andreia Iriart propôs duas atividades às mães, a fim de entender as expectativas para os futuro das crianças e as situações capazes de gerar comportamentos agressivos. 

“É preciso seguir exemplos positivos para mudar comportamentos e garantir uma relação melhor com nossas crianças”, lembrou a facilitadora.

      Como desejos, elas esperam que os pequenos cresçam independentes, mas que também não se afastem do seio familiar. Já entre os problemas desencadeadores de agressividade, elencaram as companhias ruins, a repetição de exemplos errados e a interferência de familiares e pessoas estranhas na criação dos filhos. 

      O foco do próximo encontro, que ocorre em 26 de outubro, serão os fatores que motivam a raiva nas crianças. Para isso o grupo irá analisar o comportamento das crianças com suas famílias e como correspondem a estímulos.

Os encontros do Act

      Turmas da metodologia Act iniciam semanalmente, e já percorreram todos os bairros da cidade. Participam das sessões cerca de 220 famílias da Coorte de 2015, convidadas a participar do Estudo Piá – Primeira Infância Acolhida (promovido pela parceria entre a Prefeitura e a Universidade Federal de Pelotas) e distribuídas por região de residência. 

      O projeto faz parte do eixo de Prevenção Social do Pacto Pelotas pela Paz e seus resultados irão embasar uma política pública destinada à educação infantil.