Reunião ordinária discutiu também os primeiros homicídios de 2018
11-01-2018 | 19:30:13
Na primeira reunião ordinária do ano, os integrantes do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) discutiram, nesta quinta-feira (11), os indicadores de violência na cidade e os homicídios registrados recentemente. Dentro da agenda do Pacto Pelotas pela Paz, o encontro no 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), marcou ainda a descentralização dos debates do órgão.
Nas discussões da tarde, gestores das forças policiais e do poder público compartilharam as avaliações de cada instituição sobre a onda de homicídios dos últimos dias. O resultado da análise foi unânime ao constatar que as nove mortes são casos pontuais nos quais tanto os autores quanto as vítimas têm ligação com grupos criminosos.
Acertos de contas realizados durante as saídas temporárias de presos são outro ponto que caracteriza essas mortes como um episódio isolado.
“Este ano começou com muitos homicídios, todos vinculados a grupos criminosos, com passagem pela polícia, pelo presídio. Mais isso não nos conforma porque sabemos que a violência é crescente e precisamos lutar para reduzi-la em todas as frentes”, afirmou a prefeita Paula Mascarenhas.
Paralelamente à troca de informações sobre o panorama recente e a avaliação dos índices de criminalidade do ano anterior, fornecidos pelo Observatório de Segurança Pública, a importância em reforçar a integração entre as instituições envolvidas no Pacto foi outro consenso entre os membros do GGI-M.
Paula reforçou que a redução de homicídios é uma das prioridades do Pacto, mas alertou que as ações colocadas em prática agora irão refletir nos resultados a médio e longo prazo.
“A ideia é fortalecer as estratégias do Pacto, a integração entre as forças de segurança e fazer o contato entre as divisões de inteligência para reduzir esse problema na base”, completou.
O subcomandante do 4ºBPM, que responde no momento pelo comando do Batalhão, André Facin, falou que o efetivo de reforço visto nas ruas será mantido com o apoio do Estado para intensificar a repressão aos homicídios e os outros crimes. O major também falou da relevância em unir esforços para fomentar o enfrentamento à situação.
“Essas reuniões são importantes porque conseguimos detalhes de cada ente de segurança pública, com competências distintas para trabalhar a questão dos crimes. Especificamente no caso dos homicídios, vamos utilizar essas informações para aprimorar as ações que a Brigada Militar realiza e também as Operações Integradas com os demais órgãos do Município e do Estado”, destacou.