A partir desta semana, o site da Prefeitura de Pelotas conta com uma novidade que agradará, principalmente, os apaixonados pelo turismo rural: um mapa interativo que apresenta cerca de 300 pontos de interesse, delimitação dos distritos, propriedades, cursos d’água, estradas principais, rodovias federais e fotos relativas a cada localidade da zona rural do município.  

O sistema de informações geográficas, disponível através do aplicativo ArcGIS, é resultado da atualização de um mapeamento feito em 2008; o Departamento de Sistema de Informações, da Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana (SGCMU) é responsável pelo trabalho, coordenado pelo arquiteto Sinval Cantarelli Xavier.

“A refinação do mapa é importante para o turismo, cultura e acessibilidade da zona rural. Ofertar isso à população é essencial, considerando que os demais aplicativos se limitam à área urbana. Agora é possível ter todas estas funcionalidades pelo celular ou computador”, explicou Xavier.  

O arquiteto ressalta que poucos municípios dispõem desta ferramenta e que o redesenhamento do sistema levou, aproximadamente, um ano para ser concluído. Para acessá-lo, basta procurar a aba ‘Cidade’, no topo da página da Prefeitura, e clicar em ‘Mapas’ > ‘Mapa Rural com pontos de interesse’.  

Xavier acrescenta que, através do aplicativo no celular, também é possível se localizar no mapa, por meio da função de GPS. Reuniões com moradores da colônia também colaboraram para o agrupamento de informações da ferramenta, destaca.

Atrativos

Os pontos de interesse estão catalogados em 37 classificações diferentes, entre elas, igrejas, restaurantes, escolas, pousadas, parques, represas, salões comunitários, postos de gasolina e cemitérios. Através dos símbolos destinados para cada um dos pontos, é possível encontrar as diversas opções que a zona rural de Pelotas oferece a moradores e turistas. O aplicativo não traz custos à Prefeitura.

A reformulação da ferramenta contou com a participação dos acadêmicos Gabriel Pires, Julia Schulz e Lauren Pujol. A base cartográfica utilizada é fruto da vetorização de imagens dos satélites Pleiades, de 2014 e 2015, e as propriedades rurais foram inseridas de acordo com o Cadastro Ambiental Rural, de 2018.