Ter o registro civil completo, com o sobrenome da mãe e do pai é mais do que um direito, é uma forma de prevenir a violência. Pelotas percebeu essa realidade quando relacionou os problemas sociais causados pelas lacunas na certidão de nascimento com fatores de vulnerabilidade infanto-juvenil. Este é um panorama que a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas e o Cartório da 1ª Zona vão ajudar a transformar ao aderir ao Pacto Pelotas pela Paz e oferecer o serviço dentro da maternidade do hospital.

Fotos: Gustavo Vara

      A prefeita Paula Mascarenhas, o provedor da Santa Casa, Lauro Ferreira de Melo, e o escrevente autorizado do Cartório da 1ª Zona, Rodrigo Silveira Mendes, assinaram, nesta quarta-feira (17), o contrato de adesão que oficializa a parceria estratégica para a proteção na primeira infância. 

“Quando uma criança sai da maternidade registrada é um passo importante para prevenir a violência na vida dela, por mais incrível que pareça”, afirmou Paula.

      A pequena Lívia, de apenas um dia, sairá da maternidade com a certidão de nascimento e o número do CPF na bolsa. Isso porque o pai, Patrique Rodrigues Meireles, foi um dos primeiros a aproveitar a oportunidade que garantiu a documentação da filha.

 “Facilita muito poder fazer isso aqui do lado do quarto onde ela está”, falou Patrique.

      O registro pode ser feito diretamente na recepção da maternidade nas segundas-feiras das 10h30min às 11h30min e também nas quartas e sextas-feiras, das 16h às 17h.

      Em dezembro passado, o Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) e o mesmo Cartório também se comprometeram em oferecer um agenda para prestar o atendimento mais próximo à população.